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Ciclone de longa duração deixa quase 40 mortos na Índia e em Bangladesh

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Ao menos 38 pessoas morreram na Índia e em Bangladesh na passagem de um ciclone que, segundo o diretor do departamento meteorológico de Daca, é um dos fenômenos de formação mais rápida e de maior duração já registrados.

Desde domingo, o ciclone Remal deixou 21 mortos na Índia, 12 deles no desabamento de uma pedreira devido às chuvas no estado de Mizoram, nordeste do país, e 17 em Bangladesh, segundo as autoridades dos dois países.

A tempestade, acompanhada por rajadas de ventos intensas e grandes ondas, inundou cidades e derrubou estruturas de quebra-mar.

“Também é um dos mais longos na história do país, com mais de 36 horas de atividade desde que tocou o solo no domingo”, declarou à AFP o diretor do departamento meteorológico público de Bangladesh, Azizur Rahman.

O recorde anterior era de 2009, quando o ciclone Aila provocou estragos no país densamente povoado do sul da Ásia durante 34 horas.

Nas últimas décadas, os fenômenos meteorológicos mataram centenas de milhares de pessoas em Bangladesh. Além disso, o número de supertempestades que afetam o país aumentou de uma para três a cada ano, uma consequência do impacto das mudanças climáticas.

“Já vi muitas tempestades em minha vida, mas nenhuma como esta”, disse Asma Khatun, uma viúva de 80 anos que mora com o filho na cidade costeira de Patuakhali, duramente afetada pelo ciclone.

“Antes, a tempestade chegava e ia embora. Agora parece que não vai embora. A chuva incessante e os ventos intensos nos deixaram presos durante dias”, afirmou.

O diretor do departamento meteorológico afirmou que o ciclone provocou chuvas torrenciais, com mais de 200 milímetros acumulados em algumas cidades.

Azizur Rahman também destacou a rápida formação da tempestade, que demorou apenas três dias a passar de uma depressão no Golfo de Bengala a um ciclone severo, algo que ele nunca tinha observado.

“A rápida formação de ciclones e sua longa duração devem-se ao impacto da mudança climática”, afirmou.

O ministro para a gestão de desastres, Mohibbur Rahman, informou que 3,75 milhões de pessoas foram afetadas pela tempestade, 35.000 casas foram destruídas e outras 115.000 danificadas.

O avanço no desenvolvimento dos instrumentos de previsão e dos mecanismos de evacuação permitiu reduzir drasticamente o número de mortes nas passagens dos ciclones.

Desta vez, um milhão de pessoas em Bangladesh e na Índia abandonaram as áreas de risco antes da chegada do fenômeno.

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